No periodo em questão referenciámos um conjunto significativo de colecções provenientes da actividade de duas editoras: Agência Portuguesa de Revistas (APR) e Editorial Ibis(EI).
A APR, a mais antiga, começou as suas novelas do Oeste em Novembro de 1951 com a colecção Bisonte num movimento de novas edições de livros de bolso onde se integraram também as românticas Pimpinela e Rosa e Serviço Secreto, de acção. Mas a agência conheceu então um período de crescimento intensivo e fez surgir em 1954 a colecção Búfalo. Seguiram-se-lhe, pela ordem referida, e, mais ou menos, espaçadas de dois anos, as colecções Arizona e Pólvora. Apesar de dimensões e temática em tudo serem idênticas, como iremos ver, a mancha de qualquer destas colecções era profundamente característica no que era acompanhada por um logotipo que entrou pela década de noventa mesmo em outra editora (editorial Nascimento). No início, estas colecções provinham do catálogo da Bruguera da qual, na maioria dos casos, herdavam as próprias capas, mantendo uma coerência interessante nas obras. Curiosamente, a APR referia mais uma colecção entre as que editava (a colecção Texas) de que não conseguimos nenhum exemplar en lingua portuguesa, mas cujo logotipo e mancha, na Bruguera, corresponde à Arizona. Tal pode ser detectado na capa seguinte da autoria de Angel Badia:
A APR, a mais antiga, começou as suas novelas do Oeste em Novembro de 1951 com a colecção Bisonte num movimento de novas edições de livros de bolso onde se integraram também as românticas Pimpinela e Rosa e Serviço Secreto, de acção. Mas a agência conheceu então um período de crescimento intensivo e fez surgir em 1954 a colecção Búfalo. Seguiram-se-lhe, pela ordem referida, e, mais ou menos, espaçadas de dois anos, as colecções Arizona e Pólvora. Apesar de dimensões e temática em tudo serem idênticas, como iremos ver, a mancha de qualquer destas colecções era profundamente característica no que era acompanhada por um logotipo que entrou pela década de noventa mesmo em outra editora (editorial Nascimento). No início, estas colecções provinham do catálogo da Bruguera da qual, na maioria dos casos, herdavam as próprias capas, mantendo uma coerência interessante nas obras. Curiosamente, a APR referia mais uma colecção entre as que editava (a colecção Texas) de que não conseguimos nenhum exemplar en lingua portuguesa, mas cujo logotipo e mancha, na Bruguera, corresponde à Arizona. Tal pode ser detectado na capa seguinte da autoria de Angel Badia:
A EI começou um pouco mais tarde as suas edições de novelas do Oeste com a Colecção Califónia cujo primeiro número surgiu em 1959. Infelizmente nenhuma destas editoras tinha por princípio juntar a data de publicação às suas obras, partindo talvez da ideia de que o livro era para "ler e deitar fora", pelo que se desconhece o mês em que tal ocorreu. Seguiram-se as colecções Kansas, Colorado, Colt e, já na década de sessenta, Rio Bravo. Esta editora manteve até ao final uma fidelidade a toda a prova à Bruguera, sendo a sua lista de edições uma repetição bastante frequente dos mesmos autores e, sendo detectável, um momento na APR, em que há um afastamento daquela e uma referência a outras fontes.
As mesmas editoras, produziram livros num formato mais pequeno sendo de referir as colecções Cow-Boy e Seis Balas da APR e a mítica colecção Oeste da EI.
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