quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rio Grande


Uma revolução estalou no México e logo, do lado americano, se organizou o tráfico de armas de que os revoltosos careciam. Um guarda rural foi encarregado de deter os responsáveis pelo tráfico e chegou às margens do Rio Grande(1). Uma emboscada pô-lo nas mãos dos revoltosos onde conheceu uma menina, a belíssima Margarita, irmã de um cabecilha destes, que passou a acompanhá-lo num conjunto de peripécias onde a galhardia mexicana se misturou com a traição e a mentira.
R. C. Lindsmall, com doze registos em Portugal entre 1959 e 1965, traz-nos um livro onde o inesperado acontece permanentemente.
A capa, não assinada, mostra o agente rural em fuga para o lado americano sob o olhar de perseguidores mexicanos.
Ficha do livro
Colecção Bisonte nº 82
Título: Rio Grande
Autor: R. C. Lindsmall
Capa: autor desconhecido
Tradução:Lacerda e Melo
Páginas: 146
Ano:1959
Editora: APR

(1)

Em 1800, este rio marcava a disputada fronteira entre o México e a República nascente do Texas; o México considerava a fronteira no rio Nueces bem mais a nordeste. O desacordo forneceu parte da justificação para a invasão do México pelas EUA, em 1848, depois de o Texas ter sido admitido como um novo Estado. Desde 1848, o Rio Grande tem marcado a fronteira entre o México e os Estados Unidos desde as cidades gêmeas de El Paso, Texas, e Ciudad Juárez, Chihuahua, até ao Golfo do México. Assim, a travessia do rio era a rota de fuga utilizada por alguns escravos do Texas para procurar a liberdade já que o México tinha abolido a escravatura mais cedo.

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