quarta-feira, 6 de abril de 2011

Morte no rio


"Chamava-se Crystal Dumeine.
E chamavam-lhe o pirilampo do rio.
Alta e esbelta. De curvas fascinantes capazes de perturbar o capitão do barco onde se encontrava. Era orgulhosa e altiva. Morena, de olhos rasgados, grandes e negros como um cume ou um poço.
A boca de lábios carnudos, vermelhos e sensuais incitava ao beijo. O seio era altivo e erecto, a cintura fina, quadris de ânfora e pernas altas e maravilhosas metidas em meias, preta a maioria das vezes.
No dizer de quantos a conheciam, Crystal era uma verdadeira dama crioula, embora, como em todos os ncasos, houvesse quem tinha opinião contrária. Mas todos concordavam em que era tão perigosa como uma cascavel ou um jaguar das planícies do Texas." - conta Joe Mogar.
Encerrada naquele barco, ganhando a vida como jogadora, estava muito longe de imaginar o papel que ia ter nos futuros acontecimentos em que um capitão nortista se envolveu quando procurava quem lhe fizera desaparecer os pais, quem o roubara, quem obrigara a sua mulher a fugir...
A capa, não assinada, mostra um dos aspectos da luta que se desencadeou após o reencontro.
Ficha do livro
Colecção Colorado, nº 49
Título: Morte no rio
Capa: autor desconhecido
Tradução: Elza Varzea
Páginas: 136
Ano: 1962
Editora: IBIS

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