sábado, 11 de dezembro de 2010

Um Bisonte travestido de Rio Bravo


Naqueles anos, a Espanha foi um manancial de publicações enquadráveis na cultura popular. Se nos chegaram algumas das mais representativas, com outras isso não aconteceu. Por outro lado, a relação com a Bruguera não se manteve intocável por parte da APR a qual, a partir de determinado momento, continuou a publicar colecções com a mancha e o símbolo herdados daquela editora, mas em obras que não provinham da mesma. Esse momento correspondeu ao da chegada da IBIS ao mercado da cultura popular não tendo sido aquela a única consequência.
Na verdade, se a APR usava símbolos provenientes das colecções da Bruguera em obras de outras editoras, daí resultou que a IBIS teve de publicar livros da Bruguera com símbolos que não eram exactamente os de origem. Por exemplo, o livro que se segue da Bruguera exibe um símbolo onde se lê Bisonte, que em Portugal foi rebaptizado de Rio Bravo.


Capa: Autor desconhecido
Ases do Oeste foi uma das colecções que publicou em Espanha o mesmo tipo de obras de que estamos a falar e nunca chegou a Portugal.
Julgo, no entanto que o título seguinte “O vale selvagem” foi publicado na Bisonte da APR.

Capa:Emílio Freixas
O mesmo não aconteceu ao “Diabo de Latigo” de que não encontrei qualquer correspondência nas colecções da APR ou da IBIS.


Capa: Cortiella

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