segunda-feira, 28 de março de 2011

E será que o gajo lê aquela m... toda?

O povo que acompanha o Memorial está de certo admirado com a atenção dirigida às novelas do Oeste dos anos 50 e 60. E perguntarão: mas como é que alguém consegue ler aquilo? Está marado...
Uma coisa é certa, e aqui estou a recordar palavras do Dr. Pacheco, do que não oiço, não vejo ou não leio... eu não falo.
Ao longo destes anos todos, habituei-me e fui forçado a ler de tudo, apenas por ler e para interpretar. Ganhei considerável rapidez. Ao pegar num livrito destes quase posso dizer: "Soltem o Javali!!!!"
O exercício habitual da leitura prepara o cérebro para leituras cada vez mais difíceis, isto no sentido de intragáveis. E a verdade é que já encontrei destas e não consegui ultrapassar o problema, classificando o autor de execrável e abandonando... mas as outras, aquelas de que falo, é com certeza porque consegui ultrapassar essa relutância graças à couraça entretanto ganha, a mesma couraça que me impede de sentir as emoções de outros tempos...
Apesar de tudo, garanto: encontrei algumas boas novelas entre aquelas de que vos vim falar...

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