quinta-feira, 17 de março de 2011

Canção para os mortos

"Chamava-se Barton e tinha que matar uma mulher.
Durante mais de um ano, durante doze a treze meses intermináveis, perseguira-a desde os terrenos algodoeiros do Alabama às planícies do Mississipi, e daí aos lagos da Louisiana e aos caminhos poeirentos do Texas, onde abundavam os pistoleiros. Agora tinha-a na sua frente. Estava em frente dele, com o seu diabólico vetido vermelho, empunhando um revólver e com um homem de cada lado. Dois pistoleiros a soldo dispostos a defendê-la.
Fazia um calor horrível.
Barton sabia que ali era necessário viver ou morrer.
Estava-se em Abilene, Texas, num dia de Agosto de 1866".
Aqui deixámos um extracto de mais uma narrativa de Silver Kane, esta trazendo-nos as sequelas da Guerra Civil americana. Iria Barton cumprir a sua missão? Ironicamente, não matou a mulher, mas encomendou a canção dedicada aos que iria matar para a vingar.
A capa, de Emílio Freixas, mostra um dos duelos que Barton eteve de enfrentar.
Ficha do livro
Colecção Rio Bravo, nº 2
Título: Canção para os mortos
Autor: Silver Kane
Capa: Emílio Freixas
Tradução: António Soares
Páginas: 128
Ano: 1962
Editora: IBIS

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